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Como otimizar custos de Máquinas Virtuais no Azure

A escalabilidade e flexibilidade das Máquinas Virtuais (VMs) no Azure são vantagens indiscutíveis, mas os custos podem sair do controle sem uma gestão estratégica. Na Support, ajudamos empresas a reduzir gastos em cloud com técnicas avançadas que preservam (ou até melhoram) a performance.

Neste guia, exploraremos táticas além do básico, como:

  • Reservas de Instâncias: compromisso com a economia
  • Autoescalonamento: só pague pelo que usar
  • Monitoramento Proativo: corte desperdícios
  • Comparativo com AWS e Google Cloud: onde o Azure se destaca
  • Como a Support eleva sua estratégia de custos

1. Reservas de Instâncias: até 72% de economia em Azure VMs (mas com planejamento)

Enquanto o modelo pay-as-you-go é flexível, ele pode ser até 3x mais caro para cargas de trabalho contínuas. As Azure Reserved VM Instances (RIs) permitem reservar capacidade por 1 ou 3 anos, com descontos de até 72%.

Dicas avançadas:
  • Análise de histórico: use o Azure Cost Management para identificar VMs com utilização estável (ex.: servidores SQL, AD).
  • Tipos de reserva: escolha entre Standard (desconto fixo) ou Flexible (troca de famílias de VMs).
  • Pagamento antecipado vs. mensal: opções para alinhar ao fluxo de caixa.

2. Autoescalonamento inteligente: evite pagar por ociosidade

Dimensionar manualmente VMs para picos de demanda é ineficiente. O Azure Autoscale e VM Scale Sets ajustam automaticamente a infraestrutura com base em métricas como:

  1. Utilização de CPU/memória
  2. Filas de mensagens (ex.: Azure Service Bus)
  3. Horários comerciais (scale-down em períodos de baixa)

3. Monitoramento avançado: identifique ineficiências ocultas

Ferramentas nativas do Azure como Azure MonitorApplication Insights e Cost Analysis revelam:

  1. VMs subutilizadas: reduza o tamanho (ex.: De D4s v3 para D2s v3) ou migre para Spot VMs (até 90% mais baratas para workloads tolerantes a interrupções).
  2. Discos não anexados: storage desperdiçado pode custar centenas de dólares/ano.
  3. Tráfego de saída caro: otimize com Azure CDN ou regras de firewall.

4. Comparativo com outras nuvens: quando o Azure faz sentido?

Quando o assunto é otimização de custos, como as principais plataformas Azure, AWS e Google Cloud — se comparam? Abaixo, exploramos os pontos-chave que podem influenciar sua escolha.

  • Reservas de Instâncias: mais flexibilidade com o Azure

Ao optar por reservas, o Azure oferece até 72% de desconto, com a vantagem de permitir a troca entre famílias de VMs e compartilhamento de escopo entre assinaturas — o que torna a gestão mais flexível. A AWS disponibiliza descontos similares, mas impõe regras rígidas para cancelamentos. Já o Google Cloud apresenta compromissos menos maleáveis, o que pode limitar adaptações ao longo do tempo.

  • Autoescalonamento: integração nativa versus soluções manuais

No Azure, o autoscale é nativo e se integra diretamente com ambientes DevOps, permitindo escalonamento baseado em métricas customizadas. A AWS exige configurações manuais mais complexas, frequentemente dependendo de scripts e adaptadores. O Google Cloud, por sua vez, enfrenta limitações no escalonamento vertical, o que pode impactar cargas variáveis.

  • Monitoramento e recomendações: automação como aliada

Com o Azure Cost Management e o Advisor, é possível receber recomendações automáticas e alertas de gastos fora do padrão. A AWS conta com o Cost Explorer, mas com menor nível de personalização. No Google Cloud, o Recommender tem integração mais limitada com ambientes híbridos, o que pode ser um entrave para infraestruturas mistas.

  • Uso de VMs Spot ou Preemptíveis: economia com estabilidade

O Azure se destaca mais uma vez com suas Spot VMs, que combinam alta economia (até 90%) com maior estabilidade e controle de prioridade. Na AWS, essas instâncias sofrem interrupções frequentes. O Google Cloud oferece VMs preemptíveis, mas com garantias ainda mais limitadas, o que pode afetar cargas críticas.

  • Diferencial exclusivo: licenças reutilizadas no Azure

Um dos maiores diferenciais do Azure é o Hybrid Benefit, que permite reutilizar licenças de Windows Server e SQL Server, resultando em economias de até 49%. Essa opção não está disponível na AWS nem no Google Cloud, o que pode representar uma diferença relevante no longo prazo.

Se a sua prioridade for controle de custos com flexibilidade e integração nativa, o Azure se destaca em diversos aspectos estratégicos — especialmente para empresas que já possuem licenças Microsoft ou operam ambientes híbridos.

Conclusão

Otimizar VMs no Azure vai além de “desligar máquinas ociosas”. Requer:

✅ Compromisso estratégico com reservas

✅ Automação para escalonamento dinâmico

✅ Visibilidade total via monitoramento

Support combina tecnologia e expertise para transformar sua nuvem em um ativo econômico e eficiente.

📩 Fale conosco e tire todas as suas dúvidas com o time de especialistas!

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