Durante as fases iniciais da pandemia de COVID-19, a grande maioria das empresas adotou o home office como estratégia para a manutenção das operações. Nesta fase inicial, sabemos que boa parte dos colaboradores que adotaram o home office tinham opiniões positivas sobre o mesmo – tratava-se de uma novidade, permitia manter uma rotina de trabalho e também manter-se seguro do vírus.
Com o passar do tempo, porém, esta visibilidade mudou. Conforme uma pesquisa do Orbit Data Science, analisando comentários em redes sociais no Brasil, hoje há um equilíbrio entre os que gostam e não gostam do home office.
Segundo este estudo, os principais motivos daqueles que não gostam do home office tem relação com a jornada de trabalho excessiva, seja por entender que devem estar permanentemente disponíveis, trabalhar em datas e horários diferentes dos do trabalho no escritório ou que tem que participar de reuniões remotas e chamadas em demasia.
Há riscos já identificados entre a jornada de trabalho excessiva e os riscos para a saúde do colaborador – o controle desta jornada, antes relativamente simples agora é desafiado pela onipresença de ferramentas de contato contínuo, notadamente as redes sociais. Artigos focando a necessidade da desconexão digital não são fruto da pandemia – o assunto já foi abordado anteriormente em2018 e 2019.
Logo, promover uma política consciente de home office é uma excelente estratégia: de uma lado, preserva a saúde dos colaboradores e aumenta a retenção de talentos. Do outro, pode evitar futuras demandas judiciais – a França já conta desde 2018 com uma Lei de Desconexão, e discussão equivalente está em marcha na Espanha.
Certo – como resolver?
A melhor estratégia, segundo a pesquisa do Orbit Data Science, é conversar com colaborador de forma contínua sobre o assunto. Ele tem muito a dizer sobre o trabalho remoto, e sua opinião pode mudar no decorrer do tempo.
A Microsoft tem investido esforço considerável nesta área: a ferramenta de colaboração e comunicação Microsoft Teams apresentou no final de Setembro uma série de inovações para permitir uma colaboração mais saudável – desde o modo Juntos, que coloca todos os participantes da call em uma única tela, facilitando a concentração e o foco, até a possibilidade de agendar meditações online pelo HeadSpace.
Conforme afirma Jared Spataro, vice-Presidente Corporativo para o Microsoft 365, “após apenas quatro sessões usando o aplicativo Headspace, um grupo de profissionais de saúde experimentou uma redução de burnout de 14%. E outro estudo com uma população mais ampla: 30 dias de Headspace resultou em uma redução de 32% no estresse. Portanto, há indicações claras de que esse tipo de coisa pode realmente fazer uma grande diferença”.
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Texto: Luciano Marchetto