Estudo realizado pela Frost & Sullivan com 313 empresas brasileiras revelou que a computação em nuvem está evoluindo rapidamente no país. A pesquisa indicou que 66% das empresas brasileiras devem usar pelo menos uma oferta de nuvem neste ano. Os dados revelam ainda que 41% das empresas já utilizam essas soluções e 42% têm planejamento para investir nelas até o fim de 2015. Destas, 25% vão investir pela primeira vez.
Mesmo que a maioria das empresas esteja optando pelo modelo privado, a previsão é que a opção pelo modelo híbrido se destaque nos próximos anos. Essa tendência está em linha com a percepção crescente de que a melhor opção de implantação – on-premise, privado ou público – depende da solução em consideração.
De acordo com a pesquisa, as empresas brasileiras têm agora uma melhor compreensão do conceito de computação em nuvem, mas ainda têm preocupações em torno da falta de confidencialidade dos dados. Sendo a segurança um fator importante para investir em computação em nuvem, não é de estranhar que a infraestrutura, conectividade e acordo de nível de serviço foram citados pelas empresas como os critérios mais importantes para a seleção de provedores de computação em nuvem.
Como tal, o maior desafio para os provedores é construir a confiança do usuário no aspecto do uso da nuvem de segurança. Muitas empresas acreditam que o envio de informações para a nuvem a torna mais vulnerável. Culturalmente, as empresas brasileiras preferem o controle centralizado. Como resultado, muitos executivos de TI equiparam o uso da computação em nuvem como uma perda de controle.
“Os prestadores de serviços de computação em nuvem devem tornar os clientes conscientes dos esforços que fazem para aumentar a segurança dos dados e assegurar que esses clientes entendam que os seus dados estarão seguros e inacessíveis para outras empresas”, afirmou o representante da Frost & Sullivan, Guilherme Campos.